A autoliderança é a prática de influenciar intencionalmente seus próprios pensamentos, emoções e comportamentos para alcançar seus objetivos. Permite que uma pessoa atinja o seu potencial enquanto constrói uma base sólida a partir da qual toma decisões diárias, tanto a nível profissional como pessoal.
As empresas declaram os 7 aspectos mais relevantes a exercer para ser bem-sucedido na realização do trabalho remoto: compromisso e desempenho 22%, eficiência 20%, proximidade 17%, controle 16%, conectividade 11%, treinamento 7% e segurança 6%.
Segundo os teletrabalhadores, os aspectos mais valorizados na realização de suas atividades em casa são o tempo adicional gerado por não ter que se deslocar para o trabalho, os horários flexíveis, a economia de transporte, roupas e lanches, mais tempo que podem passar com suas famílias e a independência que permite o teletrabalho.
Uma das grandes mudanças que o teletrabalho apresentou às empresas é que o colaborador passa a ter um papel mais ativo, e é nesse ponto que seu bem-estar e experiência se tornam mais críticos do que nunca. Esses colaboradores que assumem a responsabilidade de se autoliderar à distância precisam de novas estruturas organizacionais que vão desde a infraestrutura que possuem em suas casas ou os modelos de formação com os quais incorporam novas competências, até a forma como se mantêm motivados para se entregar ao máximo.
A #autoliderança começa dentro do indivíduo. As pessoas autodirigidas tomam suas próprias decisões para atingir suas metas e objetivos pessoais. Essa habilidade é típica e fundamental em empresários, mentores e gerentes seniores, mas nesta situação global é necessária para qualquer tipo de trabalhador. Dizemos que um sujeito possui habilidades de autoliderança quando tem visão, toma as decisões e escolhas certas por conta própria e demonstra dedicação para alcançar seus objetivos.
Além do estabelecimento de metas, três outros fatores que ajudam os indivíduos a serem grandes autodirigentes são a autoconsciência, a autoconfiançae a autoeficácia. Todo gerente, e de agora em diante qualquer pessoa que trabalhe na sua casa, deve possuir essas habilidades.
Nesse sentido, a autoliderança ocorre “de dentro para fora”. Os líderes estão em constante desenvolvimento e aprendizagem e incorporam inteligência emocional para atingir seu potencial. E isso nada tem a ver com a maneira como decidem se vestir ou as posturas que adotam para se sentirem confortáveis trabalhando nas suas casas, ao contrário do que se espera em ambientes de trabalho tradicionais.
A autoliderança do teletrabalhador é uma característica extremamente valorizada pelos empregadores. Isso significa que você deve ser capaz de planejar e estabelecer seus objetivos por conta própria, bem como influenciar a si mesmo para seguir esses planos frente às distrações de índole pessoal —requerimentos de filhos e animal de estimação, tarefas domésticas que antes não realizava, etc.— que possam surgir durante o horário de trabalho.
A autoliderança ajuda o indivíduo a ser proativo, disciplinado e a tomar decisões independentes. As pessoas que não têm um forte sentido desta qualidade tendem a sentir que não têm o controle de si mesmas, muitas vezes não têm foco e sentem-se facilmente oprimidas. Além disso, a autoliderança não só te permite conhecer a si mesmo, mas também apreciar o esforço dos outros.
Nos negócios e na vida pessoal, essa habilidade será essencial para o sucesso e equilíbrio. Isto resulta no êxito de objetivos, na independência e na capacidade de liderar os outros de forma mais eficaz.
Se levarmos em conta as taxas de desemprego que aumentaram drasticamente, podemos pensar que o Home Office e a digitalização representam uma oportunidade de acesso ao trabalho para todos aqueles que podem realizar trabalho remoto —em uma relação de dependência ou não— como mulheres, anteriormente excluídas por serem mães, pessoas com mais de 40/50/60 anos e estudantes do ensino superior que podem distribuir seus horários.
Na Espanha, um estudo realizado por representantes da Universidade de Oxford e da Complutense de Madrid concluiu que 32% dos trabalhos podem ser realizados à distância.
Qual é o seu caso? Seus funcionários e colaboradores conseguiram desenvolver sua autoliderança trabalhando nas suas casas?
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